E mais um ano de estudo se inicia, e podemos nos deparar com dois tipos de estudantes se preparando para os vestibulares do ano – aquele que encara essa etapa da vida como uma novidade e aquele que já tentou uma vez ( ou inúmeras, não somos a tia do churrasco…).
Mas vocês sabem qual a diferença entre o aprovado e aquele que ficou por um ponto da linha de corte? Provavelmente, muitos vão responder “ as horas de estudo”, mas será que estudar por 12; 14 horas seguidas é realmente eficiente? Posso te responder, passar horas a “fio” lendo, relendo, assistindo aulas, resolvendo exercícios,só vai cansar a sua mente, e no final do dia, provavelmente você não vai conseguir lembrar o que estudou pela manhã.
A chave para aprovação não está nas horas dedicadas aos estudos, mas sim na forma como se estuda.
Não quero dizer, que exista cronograma ou fórmula mágica – até porque o cronograma
de estudos mais eficiente é aquele feito por você mesmo. Nesse momento, vão surgir aqueles que irão falar – “ fulaninho, seguiu o cronograma de tal pessoa e foi aprovado”.
O que a pessoa seguiu não foi um cronograma, mas um método de estudos eficiente.
Veja bem, a escola que teoricamente deveria ser o ambiente que te “ensina” a estudar, na prática não é bem assim que funciona, todos nós ( e podem incluir esta autora neste todos…) passamos a vida acadêmica estudando para passar nas provas e terminar os estudos, não encaramos estudar como algo prazeroso, algo divertido, e quando isto acontece, descobrimos as matérias que nos interessam – para mim eram as ciências biológicas.
Mas aonde vamos com isso? Te apresentar estratégias eficientes que iram te ajudar a potencializar os seus estudos e te guiar até a tão sonhada aprovação.
A primeira dica que posso oferecer a vocês é não desperdice seu tempo com conteúdos exagerados, isso vai apenas cansar a sua mente, e quando chegar a hora de realizar exercícios provavelmente, o nível necessário de conhecimento para responder as questões mais elaboradas vai ser deficiente.
E é aqui que vocês provavelmente vão começar a questionar a sanidade da autora deste texto, pois vou comparar o nosso aprendizado a um quebra cabeças, quando montamos um quebra cabeças separamos as peças antes de juntá-las para com o intuito de formar uma imagem. Podemos dizer o mesmo sobre nosso aprendizado, quando lemos um texto, assistimos a uma aula, estamos separando as peças, quando resolvemos exercícios estamos juntando as peças.
E é aqui que ofereço minha segunda dica – é mais eficiente resolver questões do que ler, reler, assistir aulas de conteúdo. Veja bem, ao assistir aulas, ler materiais formamos lacunas de conhecimento ( faltam peças para montar o quebra cabeças), e acabamos não abordando os conteúdos mais reincidentes nas provas de vestibular, ao resolver questões as lacunas da reincidência são preenchidas.
Eu disse que vocês iriam questionar a sanidade desta autora! Por que sim, vocês não entenderam errado, estou propondo responder questões apenas com o que você consegue absorver de uma leitura preliminar, das imagens, gráficos etc. Isso não é uma tática de preguiçoso, na verdade a proposta é realizar uma leitura mais dinâmica, sendo assim o tempo que vocês utilizariam lendo, ou assistindo várias aulas, seria mais bem aproveitado. E com isso chegamos à terceira e última dica, saiba otimizar o seu tempo!
Muitos métodos de estudos difundidos na internet como “milagrosos” são baseados no método Pomodoro, que visa dividir as tarefas/ temas em blocos de concentração absoluta. Então ao estudar estejam munidos de um cronometro, e divida a sua leitura, a sua resolução de exercícios, os períodos de revisão em blocos de 25 minutos – mais lembrem-se o importante aqui não é concluir a tarefa, mas sim manter o foco total e absoluto na tarefa. Faça pausas de cinco minutos entre os ciclos, onde vocês podem – beber água ( hidratar-se é importante), escutar uma música, brincar com o cachorro/gato/passarinho, ir ao banheiro – o que fazer no intervalo é de livre escolha o importante é que vocês não foquem nos estudos no intervalo.
Assim pode-se afirmar que o melhor método de estudo é aquele elaborado pela própria pessoa, pois cada pessoa aprende de uma forma diferente, ou seja, o método milagroso que fez “ x ou y “ ser aprovado com nota máxima, pode ser eficiente para as pessoas que aprendem da mesma forma, o que não quer dizer que seja eficiente para todos.
Por Ana Macedo (PA)