CAPITALISMO
Sistema econômico baseado na propriedade privada dos meios de produção
Também chamado Economia de mercado, pois a produção é destinada ao mercado
Elemento central: Capital = todo o dinheiro investido na produção com o fim de gerar lucro
Capitalistas – proprietários dos meios de produção
Trabalhadores – não-proprietários; vendem sua força de trabalho em troca de salário em dinheiro
Produção destinada à venda
Objetivo: lucro através da fabricação de produtos comercializáveis (mercadorias)
O ciclo de reprodução do capital – produção, consumo e distribuição – desenvolve-se em função das necessidades do mercado
O dinheiro é a base de trocas, o que torna importantes os bancos e outros intermediários financeiros
ORIGENS DO CAPITALISMO
A partir da decadência do Feudalismo, o que causa as seguintes mudanças:
- A base da riqueza deixa de ser a terra para ser o trabalho artesanal
- Desenvolvimento do sistema de trocas, baseado na moeda
- O crescimento das cidades favorece a mobilidade social
- Crescimento do comércio inter-regional
- Desenvolvimento de novas técnicas agrícolas
- Alteração das relações de trabalho
Europa Ocidental, séculos XII – XV. O renascimento comercial e urbano reativa o comércio e, assim, permite o nascimento e fortalecimento da burguesia, uma classe de comerciantes visando não à subsistência, mas ao lucro. A formação de um Estado moderno forte e centralizado, que favorecia o comércio, é resultado de uma aliança entre a burguesia e o rei. A burguesia financiava o governo, que, em troca, propiciava a infra-estrutura necessária para o desenvolvimento das atividades comerciais burguesas. As Grandes Navegações são o início de um período de transição para o pleno estabelecimento do Capitalismo, onde houve importante acumulação primitiva de capital, disponibilidade de mão-de-obra e internacionalização do comércio. O sistema dessa época é chamado Capitalismo Comercial, e esse processo culminaria, finalmente, com a Revolução Industrial do século XVIII, coincidindo com o início da Idade Contemporânea.
CAPITALISMO COMERCIAL
Sécs. XV a XVIII
Época do Mercantilismo; colonização das Américas, África e Ásia; metalismo
Com as Grandes Navegações e as colonizações, as relações mercantis ampliam-se geograficamente
Fontes de enriquecimento: circulação de mercadorias entre metrópole e colônia pelo pacto colonial; exploração de terras; comércio de escravos, manufaturas, metais preciosos e produtos agrícolas
Surge a divisão internacional do trabalho: as metrópoles exportam manufaturas, enquanto as colônias fornecem matéria-prima e servem de mercado consumidor para a metrópole
CAPITALISMO INDUSTRIAL
Sécs. XVIII e XIX
R.I. -> substituição da manufatura pela máquina a vapor
Imperialismo europeu na África e na Ásia – necessidade de mercado consumidor, matéria-prima, expansão (reinvestir o capital excedente).
O imperialismo culmina na I Guerra Mundial
CAPITALISMO FINANCEIRO
Após a II Guerra Mundial
Controle/Domínio econômico, ao invés de territorial
Integração do sistema bancário com as indústrias
Globalização
Surgimento das multinacionais/transnacionais
CAPITALISMO LIBERAL
Baseado na doutrina de Adam Smith
Lei da oferta e da procura – a livre concorrência seria a forma de equilíbrio natural no mercado
Pequenas e várias empresas que competem no mercado, sem que o Estado interfira na economia
CAPITALISMO MONOPOLISTA
O avanço tecnológico aumenta e barateia a produção e, assim, permite a reaplicação sucessiva dos lucros -> reprodução ampliada do capital
Acumulação do lucro excedente
Necessidade de um poderoso sistema bancário
Concentração do capital -> monopólio -> enfraquecimento da livre concorrência
Época do capitalismo Industrial