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SALA DE ESTUDOS

Tabela períodica

Resumo de tabela periódica

Muitas propriedades dos elementos químicos variam periodicamente ao longo da tabela periódica. São as chamadas propriedades periódicas.

AS PROPRIEDADES:

  1. raio atômico
  2. volume atômico
  3. densidade absoluta
  4. eletronegatividade
  5. eletropositividade
  6. eletroafinidade

Agora, vamos analisá-las, dando ênfase nas mais importantes:

RAIO ATÔMICO:

O raio atômico dos elementos é uma propriedade periódica, pois seus valores só variam periodicamente, ou seja, aumentam e diminuem seguidamente, com o aumento do número atômico. O raio atômico (r) é a metade da distância internuclear mínima (d) que dois átomos desse elemento podem apresentar, sem estarem ligados quimicamente.Para medir o raio atômico, usa-se a técnica da difração por raios-x.

Em uma família da tabela periódica, o raio atômico aumenta de cima para baixo e no período aumenta da direita para esquerda.

Para esta regra não são admitidos os gases nobres, já que possuem o maior raio atômico em cada período.

Observando a tabela periódica, podemos verificar que o frâncio (Fr) tem maior raio atômico.

Se o átomo se transforma em íon cátion ou ânion, o seu raio sofre alteração.

– o raio do átomo é sempre maior que o raio do seu íon cátion porque perde elétrons.
– o raio do átomo é sempre menor que o raio do seu íon ânion porque ganha elétrons.

 ENERGIA DE IONIZAÇÃO:

É a energia mínima necessária para “arrancar” um elétron de um átomo isolado no seu estado gasoso.
O primeiro potencial de ionização é considerado o mais importante, porque é  a energia necessária para “arrancar” o primeiro elétron da camada mais externa do átomo em seu estado gasoso.

De acordo com o SI (Sistema Internacional,) deve ser expresso em Kj/mol.

O potencial de ionização é uma propriedade periódica, pois se comporta exatamente ao contrário do raio atômico.

Quanto maior o raio atômico, menor a atração do núcleo com o seu elétron mais afastado. Então, é mais fácil de “arrancar” o elétron. Logo, é menor a energia de ionização. O potencial de ionização aumenta nas famílias de baixo para cima e, nos períodos, da esquerda para a direita.

ELETRONEGATIVIDADE

É a tendência que um átomo tem de atrair elétrons pra si, ele é louco por elétrons e sua tendência é recebê-lo.

Linus Pauling, por meio de experimentos, tentou quantificar esta tendência e criou uma escala de eletronegatividade. A eletronegatividade aumenta, conforme o raio atômico diminui. Quanto maior o raio atômico, menor será a atração do núcleo pelos elétrons mais afastados e, portanto, menor a eletronegatividade.

PS: vale salientar que, na tabela, os gases nobres não possuem essa tendência, pois já estão estabilizados. Então, não ganham, nem perdem. 

ELETROAFINIDADE OU AFINIDADE ELETRÔNICA:

É a quantidade de energia liberada, quando um átomo isolado no seu estado fundamental (fase gasosa) recebe um elétron. Um átomo em seu estado fundamental isolado, caso tenha tendência a receber elétron, ao receber, transforma-se em ânion, levando a um estado de maior estabilização e, com isso, há a liberação de energia

A afinidade eletrônica aumenta, conforme o raio atômico diminui. A tendência em receber elétrons é mais presente nos não metais. Os elementos mais eletroafins são os halogênios e o oxigênio.

A eletroafinidade, na tabela periódica, aumenta nas famílias de baixo para cima e nos períodos da esquerda para a direita.

Sua unidade dada é em Kj/mol.

Vamos praticar

1) No ar que respiramos existem os chamados “gases inertes”. Trazem curiosos nomes gregos, que significam “o Novo”, “o Oculto”, “o Inativo”. E de fato são de tal modo inertes, tão satisfeitos em
sua condição, que não interferem em nenhuma reação química, não se combinam com nenhum outro elemento e justamente por esse motivo ficaram sem ser observados durante séculos: só em 1962 um químico, depois de longos e engenhosos esforços, conseguiu forçar “o Estrangeiro” (o xenônio) a combinar-se fugazmente com o flúor ávido e vivaz, a façanha pareceu tão extraordinária que lhe foi conferido o Prêmio Nobel.

LEVI, P. A tabela periódica. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994 (adaptado)

Qual propriedade do flúor justifica sua escolha como reagente para o processo mencionado?
a)Densidade.
b) Condutância.
c) Eletronegatividade.
d) Estabilidade nuclear.
e) Temperatura de ebulição.

2) (PUC-SP) Os elementos X, Y, Z e W apresentam a seguinte distribuição eletrônica:

X – 1s2 2s2 2p2
Y – 1s2 2s2 2p6
Z – 1s2 2s2 2p6 3s2
W – 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1

Assinale a afirmação errada feita a respeito desses elementos:

a) Y possui a maior energia de ionização.
b) Z é alcalino-terroso.
c) X possui a menor eletronegatividade.
d) W possui a maior caráter metálico.
e) Y é gás, nas CNTP.

3) (CFT-MG) A respeito das propriedades periódicas dos elementos químicos é correto afirmar que
]

a) o raio do cátion é menor que o raio do átomo de origem.
b) a eletronegatividade dos halogênios cresce com o número atômico.
c) os elementos com maior energia de ionização são os metais alcalinos.
d) o caráter metálico dos elementos cresce nos períodos da esquerda para a direita.

4) (UFPI-PI) Os elementos carbono (C) e chumbo (Pb), embora pertencentes ao mesmo grupo da tabela periódica, apresentam característica, respectivamente, de ametal e metal. A
propriedade periódica que justifica essa observação é:

a) densidade.
b) dureza química.
c) energia de ionização.
d) polaridade.
e) energia reticular.

5. A quarta linha da classificação periódica inicia-se com o elemento de número atômico 19 e termina com o de número atômico 36. Alguns elementos importantes (e seus números atômicos) que aí aparecem são, por exemplo, Ca (20), Cr (24), Fe (26), Cu (29), Zn (30), As (33) e Br (35). Considere, agora, o os seguintes gráficos que relacionam, aproximadamente, uma propriedade dos elementos e seus números atômicos.

.
(PUC-SP) O gráfico que melhor representa a variação da densidade dos elementos é:
a) I
b) II
c) III
d) IV
e) V

? GABARITO:

1. c ; 2. c ; 3. a ; 4. c ; 5. e