Cemitério dos Vivos é um romance inacabado de Lima Barreto, escrito em um período de internação do escritor no Hospital Nacional de Alienados no Rio de Janeiro, entre 1919 e 1920. A obra é dividida em duas partes, sendo a primeira O Diário do Hospício onde Barreto escreve sobre suas memórias no manicômio.
O livro “Cemitério dos Vivos” é uma obra do escritor brasileiro Lima Barreto, publicado originalmente em 1916. A trama se passa na cidade do Rio de Janeiro, no início do século XX, e aborda temas como racismo, preconceito, desigualdade social e burocracia.
O narrador é um médico recém-formado que chega ao Rio de Janeiro com a intenção de exercer a medicina. Ele é apresentado como um observador atento da sociedade carioca, especialmente no que diz respeito às injustiças sociais e ao tratamento dispensado aos mais pobres.
O livro narra a história de Félix, um jovem mulato que tenta se integrar à sociedade carioca, mas acaba sendo vítima de preconceito e discriminação. Félix é um personagem que representa a luta contra as injustiças e a busca por justiça e igualdade.
Além de Félix, o livro apresenta outros personagens que refletem as desigualdades presentes na sociedade da época, como a família burguesa Siqueira, que representa a elite carioca, e o personagem Campos, um oportunista sem escrúpulos.
A obra “Cemitério dos Vivos” é de extrema relevância por abordar questões sociais que, infelizmente, ainda são atuais. Lima Barreto utiliza sua escrita para denunciar as injustiças e desigualdades de sua época, oferecendo uma reflexão profunda sobre a sociedade. Sua obra continua a nos provocar e a nos fazer questionar sobre a realidade em que vivemos.