USP, Unicamp e FGV são as únicas instituições brasileiras no ranking global de empregabilidade da GEURS. Entenda o posicionamento e os desafios do Brasil no mercado de trabalho.
O cenário da Educação superior brasileira ganhou destaque no cenário global com a presença de três gigantes: USP, Unicamp e FGV. Neste artigo, vamos analisar o desempenho das universidades brasileiras no GEURS 2025, focando no que o ranking revela sobre a empregabilidade dos nossos talentos.
USP, Unicamp e FGV em ranking de empregabilidade: o desempenho das universidades brasileiras
A Universidade de São Paulo (USP), a Unicamp e a Fundação Getulio Vargas (FGV) se destacam como as únicas instituições de ensino brasileiras presentes no respeitado Global Employability University Ranking and Survey (GEURS) de 2025, que lista as 250 melhores universidades do mundo em termos de empregabilidade.
A 15.ª edição do ranking, produzido pela consultoria francesa Emerging, reforçou a dificuldade do Brasil em alinhar a Educação superior com as demandas do mercado. Apesar da presença dessas três renomadas instituições, o cenário geral brasileiro apresenta desafios significativos na transição da sala de aula para o ambiente corporativo.
O posicionamento das universidades brasileiras no GEURS 2025
No cenário internacional, a USP lidera a representação nacional, alcançando a 80ª posição no ranking geral. A FGV aparece logo depois, na 215.ª colocação, seguida pela Unicamp, que fecha a lista brasileira na 239.ª posição.
Estes resultados, embora importantes para as instituições citadas, sublinham a sub-representação do Brasil no cenário global de atração de talentos recém-formados. Segundo a Emerging, “o Brasil continua amplamente sub-representado” na lista, considerando seu peso econômico e demográfico.
Desafios da empregabilidade no Brasil
Um dado alarmante apontado pelo relatório da GEURS é que apenas 12% dos graduados brasileiros conseguem exercer uma função compatível com a formação universitária recebida. Este percentual evidencia um descompasso entre a qualidade do ensino oferecido por muitas instituições e as expectativas reais do mercado de trabalho.
A consultoria sugere que o País tem um “potencial considerável para reforçar a empregabilidade de seus graduados” e se tornar um polo acadêmico regional de referência, mas para isso é crucial um alinhamento mais estreito entre o sistema educacional e as necessidades da economia global. Este é um ponto crucial para quem busca entender o valor das universidades brasileiras.
A visão da Fundação Getulio Vargas (FGV)
O pró-reitor da FGV expressou confiança nos métodos da instituição, atribuindo a alta empregabilidade dos seus egressos à formação rigorosa.
“A alta empregabilidade dos egressos da FGV decorre de uma formação acadêmica rigorosa, alinhada às exigências do mercado global, que promove profissionais preparados para os desafios das organizações públicas e privadas”, afirmou.
Essa perspectiva destaca o foco em competências operacionais e expertise profissional, critérios chave avaliados no ranking. O trabalho da FGV é um exemplo a ser seguido por outras universidades brasileiras.
Metodologia do Ranking de Empregabilidade
O GEURS avalia as universidades com base na percepção dos recrutadores internacionais. A lista de 2025 foi compilada a partir de mais de 120 mil votos de gestores operacionais, abrangendo 32 países. A metodologia priorizou três eixos centrais para definir o ranking de empregabilidade:
- As competências operacionais dos graduados.
- A expertise profissional oferecida pela formação.
- O nível de internacionalização da instituição.
Para mais detalhes sobre avaliações de carreira e Educação, consulte o portal de Educação do Estadão aqui.
O Top 10 Global: Dominância dos EUA e Europa
O topo do ranking de empregabilidade é dominado por instituições norte-americanas e europeias. O Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) ocupa a primeira posição, seguido pela Universidade de Stanford e pelo Instituto de Tecnologia da Califórnia, todos nos Estados Unidos. O Top 10 conta com cinco universidades dos EUA, três do Reino Unido, uma da Suíça e uma de Singapura.
A seguir, apresentamos um comparativo das posições destacadas:
| Posição | Instituição | País |
|---|---|---|
| 1º | Instituto de Tecnologia de Massachussetts (MIT) | EUA |
| 2º | Universidade de Stanford | EUA |
| 3º | Instituto de Tecnologia da Califórnia | EUA |
| 80º | USP | Brasil |
| 215º | Fundação Getulio Vargas (FGV) | Brasil |
| 239º | Unicamp | Brasil |
Esses dados reforçam a importância da reputação acadêmica global para a inserção profissional no exterior, um fator que as universidades brasileiras precisam fortalecer. A comparação com a USP, Unicamp e FGV mostra o caminho a ser percorrido.
Conclusão
A presença da USP, Unicamp e FGV no GEURS 2025 é um indicativo da excelência pontual que algumas instituições brasileiras possuem no cenário educacional global. No entanto, o baixo índice de alinhamento entre formação e função (apenas 12% dos graduados) aponta para uma necessidade urgente de reavaliação das estratégias curriculares no país.
Para que o Brasil avance nesse tipo de métrica e otimize o retorno sobre o investimento educacional, é fundamental que haja maior diálogo entre o setor acadêmico e as empresas, focando no desenvolvimento de habilidades técnicas e soft skills demandadas pelo mercado internacional. O avanço em rankings de empregabilidade é um termômetro da qualidade do ensino superior e sua relevância econômica. As universidades brasileiras precisam incorporar isso.
Incentivar a pesquisa e a internacionalização, como já fazem as líderes citadas, pode pavimentar o caminho para que mais universidades brasileiras ascendam nessas listas, aumentando as oportunidades de carreira para os jovens talentos nacionais. Para saber mais sobre o panorama da Educação no Brasil, consulte fontes como o Jornal da USP.
FAQ – Perguntas frequentes sobre o universidades brasileiras
Quais são as universidades brasileiras listadas no GEURS 2025?
As únicas universidades brasileiras listadas no Global Employability University Ranking and Survey (GEURS) de 2025 são a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O que o ranking GEURS avalia?
O ranking GEURS avalia a empregabilidade dos graduados com base na percepção de recrutadores internacionais, focando em competências operacionais, expertise profissional e nível de internacionalização da instituição.
Qual a posição da USP neste ranking de empregabilidade?
A USP obteve a 80ª posição no ranking geral do GEURS 2025, liderando a representação nacional.
Por que o Brasil está sub-representado no ranking?
O Brasil está sub-representado porque, apesar de ter instituições de ponta como a USP, a FGV e a Unicamp, apenas 12% dos graduados no país conseguem empregos compatíveis com suas formações, indicando um grande descompasso entre o ensino e as necessidades do mercado.
Quais são as universidades líderes no Top 10 global?
O Top 10 global é dominado por instituições americanas, com o MIT em primeiro lugar, seguido por Stanford e o Instituto de Tecnologia da Califórnia. Também há forte presença de universidades do Reino Unido, Suíça e Singapura.





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