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Ética e felicidade

A moral se refere aos conceitos de certo e errado, bem e mal, e fazer o certo nem sempre é prazeroso.

 A moral se refere aos conceitos de certo e errado, bem e mal, e fazer o certo nem sempre é prazeroso. Portanto, nesse pensamento, há um pressuposto de que o prazer é sinônimo de felicidade

  • O eudemonismo é uma doutrina que defende que a felicidade é o objetivo da vida humana. Refere-se às diversas correntes filosóficas que consideram a felicidade como o bem da vida humana
  • As correntes filosóficas que adotam esse ideal refletem sobre uma ética composta pelas escolhas mais racionais e que podem conduzir o ser humano à felicidade (“ética da felicidade”)

Virtude

  • Definição: A virtude consiste em um meio termo entre dois vícios, o vício por falta e o vício por excesso (ética do meio termo)
  • Para Aristóteles, a felicidade poderia ser alcançada a partir do exercício da virtude
  • Ao se refletir sobre a virtude, o homem obtém uma sabedoria prática e, ao mesmo tempo, filosófica

Vida contemplativa

  • A conclusão de Aristóteles é que a realização das melhores atividade humanas resulta em felicidade. Logo, é preciso saber quais atividades são exclusivamente da natureza humana
  • Para Aristóteles, a principal característica de um ser humano é a razão. Portanto, a realização de toda potência racional do ser conduz à felicidade
  • Essa forma de viver é chamada de vida contemplativa ou vida teorética, sendo superior aos outros estilos de vida

Motivos:

  • O entendimento é o que há de mais excelente no ser humano, e o que o entendimento conhece são as mais excelentes coisas que podem ser conhecidas
  • A contemplação é uma atividade que não tem fim
  • Esse modo de vida é autossuficiente. Um sábio pode exercer a contemplação mesmo se estiver isolado ou se as condições sociais não forem favoráveis

Conclusão

Não haverá felicidade se não houver esforço para tentar viver de acordo com o que há de melhor no ser humano