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História de Mato Grosso do Sul

História de Mato Grosso do Sul em tópicos para os vestibulares da UFMS e UEMS
História de Mato Grosso do Sul

História de Mato Grosso do Sul em tópicos em o vestibular da UFMS e UEMS.

Das diversas nações indígenas que habitavam a região sul-mato-grossense antes da chegada dos primeiros colonizadores europeus, destacaram-se os caiapós, os guaicurus e os paiaguás, divididos em várias tribos. Todas opuseram forte resistência à penetração do homem branco em seus territórios. Na região mato-grossense, os bandeirantes encontraram, desde as primeiras explorações, os parecis e bororos; tribos que, nos primeiros contatos, sofreram violentos ataques dos bandeirantes, que buscavam sua sobrevivência econômica por meio da captura e escravização de indígenas do interior do Brasil. As principais Missões Jesuíticas eram Guayrá, Tape e Itatim, que foram totalmente destruídas pelos bandeirantes.

Tribos e suas características

  • Paiaguás: Habilidosos canoeiros que dominavam os rios.
  • Guaicurus: Excelentes cavaleiros, conhecidos como o terror da região do Pantanal e do Chaco Paraguaio entre 1720 e 1780, fizeram acordos de paz com os portugueses e os espanhóis. Hoje, há cerca de 1.200 deles, que se chamam Kadiwéus, morando em Mato Grosso do Sul.
  • Caiapós: Destacaram-se por sua resistência ao homem branco.

Afirma-se que o primeiro europeu a pisar o chão sul-mato-grossense foi o português Aleixo Garcia, que partiu do litoral sul do Brasil para tentar alcançar as Minas do Peru, na primeira metade do século XVI. Os descobridores de ouro nas proximidades do Rio Cuiabá foram os bandeirantes paulistas, principalmente depois da Guerra dos Emboabas (1708/1709), conflito que levou muitos deles a deixar a região de Minas Gerais. Foi Pascoal Moreira Cabral quem chegou primeiro às minas de Cuiabá, onde, em 8 de abril de 1719, foi assinada a ata de fundação do arraial de Cuiabá, na localidade denominada de Forquilha. Pandiá Calógeras, importante historiador brasileiro, afirmou que entre 1719 e 1770, na região de Mato Grosso, foram retirados cerca de quatro mil arrobas de ouro (aproximadamente sessenta toneladas). Em 9 de maio de 1748, a Coroa portuguesa desmembrou a região de Mato Grosso da Capitania de São Paulo. A nova capitania teve como primeiro governador D. Antônio Rolim de Moura. Uma das dificuldades encontradas para iniciar o povoamento da parte sul de Mato Grosso foi a proibição feita pelo governador D. Rodrigo de Menezes sobre o trânsito pela região da Vacaria, antiga rota percorrida por bandeirantes, incluindo Moreira Cabral, que incluía os rios Pardo, Anhanduí, Aquidauana e Miranda. A proibição tinha por objetivo dificultar o contrabando de ouro.

História de Mato Grosso do Sul – Guerra Justa

Como a maioria das tribos mostrava-se resistente às tentativas de dominação, seja combatendo os bandeirantes ou evitando o assédio dos jesuítas, as autoridades declararam a Guerra Justa, ou seja, a guerra de extermínio.

Problemas e definição de fronteiras

Lembremos que Portugal fundou na margem esquerda do Rio da Prata, próximo a Buenos Aires, a famigerada Colônia do Sacramento. Essa atitude fazia parte dos planos portugueses de estender seus domínios até o Rio da Prata, região que, pelo Tratado de Tordesilhas, pertencia à Espanha. Em 1750, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Madri, que estabelecia que Portugal ficaria com as terras ocupadas a oeste da Linha de Tordesilhas (atualmente Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás) e a região dos Sete Povos das Missões. Em troca, a Colônia do Sacramento seria entregue à Espanha. Esse Tratado foi defendido pelo brasileiro Alexandre de Gusmão, que utilizou, a favor da Coroa portuguesa, o princípio do uti possidetis, ou seja, o direito natural de posse de quem ocupa uma área. Em 1775, D. Luís de Albuquerque e Cáceres fundou o Forte Coimbra, considerando a estratégia portuguesa de ocupação das terras sul-mato-grossenses.

Sob a conjuntura de Independência e o Império

A situação da capitania de Mato Grosso era extremamente precária. O problema da falta de recursos para pagar as tropas e dar mais segurança ao seu território perdurava havia décadas, sem que os governantes, até os mais bem-intencionados, conseguissem resolvê-lo. A população, em sua maioria, sentia evoluir seu empobrecimento. Ao norte, os principais centros administrativos rivalizavam entre si – Cuiabá, a vila mais antiga, procurava atrair para si mais privilégios do que a capital da capitania, Vila Bela. A partir desse contexto de disputas entre Cuiabá e Vila Bela, inicia-se a formação das Juntas Governativas, que levará Cuiabá à hegemonia política na região. Por fim, em 1825, chegou a Cuiabá o presidente da Província, o Tenente-coronel José Saturnino da Costa Pereira, nomeado pelo Imperador D. Pedro I. A vida política na colônia foi sempre muito agitada, conforme vimos anteriormente, e um dos mais tristes exemplos da violência política em Mato Grosso foi a rebelião que ficou conhecida como Rusga. No dia 30 de maio de 1834, com a conivência do Governador Paupino Caldas, teve início uma chacina dos portugueses que viviam em Cuiabá. Estes eram considerados inimigos dos brasileiros porque exploravam e oprimiam a população no comércio que desenvolviam e, ainda, representavam a ideia de dominação da Metrópole, odiada pela população e responsabilizada por todos os infortúnios da capitania. Os bicudos ou caramurus, como eram chamados os portugueses, eram retirados de suas casas e executados.

Das provocações à Guerra do Paraguai

Em algumas ocasiões, entre 1819 e 1850, presidentes da província de Mato Grosso ordenaram intervenções militares em localidades paraguaias; porém, seus exércitos foram repelidos pelos paraguaios, e esses governantes acabaram sendo exonerados do cargo pelo governo imperial. Em 1855, sob a presidência de Augusto Leverger, a sede do governo e o comando militar foram fixados no Forte Coimbra, por receio das intenções da República do Paraguai, que, nessa época, era governada por Antônio Carlos Lopes. O contexto econômico começou a mudar a partir de 1837, quando entrou em funcionamento a Companhia Fluvial Paulista, que passou a fazer transporte pelos rios Tietê e Paraná e, onde mais tarde, colocaria pequenos barcos a vapor. Mesmo assim, as atividades econômicas não eram suficientes para alavancar o progresso da região. Para a grande maioria de sua população, a vida era extremamente difícil. Em determinadas épocas, os preços dos gêneros de primeira necessidade sofriam uma alta repentina, como consequência dos obstáculos naturais à circulação de pessoas e mercadorias. Em 1850, foi sancionada a Lei de Terras, ou seja, os terrenos ocupados receberiam título de propriedade. Com isso, verifica-se que, ao principiar a Guerra do Paraguai, em 1864, as terras do sul de Mato Grosso já não constituíam vazios absolutos. No ano de 1858, Antônio Carlos Lopes, então presidente do Paraguai, assinou, juntamente com o visconde do Rio Branco, um acordo de livre navegação pelos rios Paraná e Paraguai. A medida trouxe grandes benefícios a Corumbá, que passou a ter um porto bastante movimentado, exportando charque, couro e chifres e importando manufaturados europeus. A Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai teve início quando Mato Grosso era governado pelo General Manoel Albino de Carvalho. Este deveria ter sido substituído pelo Coronel Carneiro de Campos, que viajava rumo à província a bordo do navio Marquês de Olinda, cujo aprisionamento pelos paraguaios, em novembro de 1864, foi considerado uma declaração de guerra. O exército paraguaio, sob o comando do Coronel Vicente Barrios, atacou, em 27 de dezembro de 1864, o Forte Coimbra, cuja defesa estava a cargo do Tenente-Coronel Hermenegildo Porto Carrero, que, apesar do “heroísmo” demonstrado por seu pequeno contingente, teve que se render ao inimigo. O alvo paralelo dos paraguaios foi a colônia militar de Dourados, atacada pelo Capitão Martin Urbieta, em 29 de dezembro de 1864. Os paraguaios contavam com duzentos e cinquenta homens contra apenas quinze soldados brasileiros, comandados pelo Tenente Antônio João Ribeiro. Por outro lado, Corumbá, cuja defesa deveria ser feita pelo coronel Carlos Augusto de Oliveira, foi invadida pelas tropas do Paraguai sem oferecer qualquer resistência. A exceção que deve ser sempre lembrada foi a atitude corajosa do Tenente João Oliveira Melo, que salvou a vida de quatrocentos habitantes locais, ajudando-os em sua retirada para Cuiabá. Centenas de soldados brasileiros morreram em Mato Grosso, vitimados pela varíola e pela cólera, principalmente a partir de 1867, quando ocorreu o episódio conhecido como Retirada da Laguna (retirada forçada dos soldados brasileiros). Terminada a guerra em março de 1870, após a morte de Solano Lopes em Cerro Corá, na fronteira com Mato Grosso, iniciou-se a tarefa de reconstrução da província de Mato Grosso. O Brasil saiu da guerra com uma dívida externa extremamente alta – cerca de seiscentos mil contos de réis. Desde 1869, Corumbá voltara a ser um porto de importação e exportação, para abastecer as regiões do centro-oeste brasileiro. Isentando-a de tributação alfandegária, o governo imperial permitiu que essa cidade rapidamente se recuperasse. Um dos auxiliares na demarcação dos limites entre Brasil e Paraguai, no pós-guerra, Tomás Laranjeira deu atenção especial à extensa vegetação nativa de erva-mate, que corria pela linha fronteiriça entre as nascentes do Rio Apa e as Sete Quedas, iniciando, com mão-de-obra de gaúchos e paraguaios, uma atividade que lhe rendeu um grande lucro, resultando assim na criação da empresa Companhia Mate Laranjeira, em sociedade com os irmãos Murtinho. Em 1895, foi instalado o Porto Murtinho e, em função disso, a atividade da erva-mate tornou-se o carro-chefe da economia regional, sendo exportada em grande quantidade para a Argentina, onde era beneficiada e revendida. Nioaque ressurgiu, a partir de 1877, como distrito militar, com a denominação de Levergeria (homenagem a Leverger, que após a guerra recebeu o título de Barão de Melgaço); porém, para os habitantes, o antigo nome prevalecia. Nesse tempo, o presidente da província era o General Hermes da Fonseca (irmão de Deodoro da Fonseca).

História de Mato Grosso do Sul – Não Esqueça!

Rusga: foi uma rebelião ocorrida em Cuiabá, em 1834, que envolveu importantes figuras da elite local. Esse conflito resultou na chacina de portugueses que moravam naquela vila, principalmente comerciantes, que eram considerados inimigos dos brasileiros.

Após a Guerra do Paraguai, Tomás Laranjeira começou o extrativismo de erva-mate no extremo sul de Mato Grosso, vindo a fundar a Companhia Mate Laranjeira. Na verdade, em 25 de julho de 1883, o Banco Rio, Mato Grosso e os “irmãos” Murtinho associaram-se a Tomás Laranjeira para construírem a Companhia. O crescimento dessa atividade e a necessidade de exportar o mate por vias fluviais levaram à instalação de Porto Murtinho. A companhia extraía a erva-mate no Brasil e a vendia para Francisco Mendes Gonçalves, em Buenos Aires, na Argentina.

Em 1905, o Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon cruzou o território do Sul de Mato Grosso para levar os cabos telegráficos de São Paulo até a Amazônia.

A Ferrovia Novoeste S. A.

A Ferrovia Novoeste S. A., vencedora do leilão de desestatização da Malha Oeste da RFFSA em 5 de março de 1996, iniciou suas atividades no dia 1 de julho do mesmo ano, constituída pelas linhas de bitola métrica da antiga Estrada de Ferro Noroeste do Brasil. Em 15 de novembro de 1905, foi iniciada a construção da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil a partir de Bauru, SP, em direção a Cuiabá, MT, com o objetivo de interligar o Mato Grosso ao litoral, atendendo a uma necessidade já observada desde 1851, especialmente durante a Guerra do Paraguai. Somente em 15 de dezembro de 1952, a Noroeste, como ficou mais conhecida, chegou a Corumbá, na fronteira com a Bolívia, seu novo destino desde os primeiros anos de construção, passando a se constituir num elo de desenvolvimento da região e de integração do sistema ferroviário brasileiro com a Bolívia, prevendo também a futura ligação transcontinental entre os portos de Santos e de Arica, no Chile. Também foi construído o ramal de Ponta Porã e vários outros pequenos ramais, a maioria desativados anos depois, e o traçado retificado com a construção de variantes.

Desde o início da década de 1950, estudos realizados pelo governo federal e também pela Comissão Mista Brasil – Estados Unidos recomendavam a unificação das ferrovias administradas pela União em uma empresa de economia mista. Finalmente, foi sancionada pelo presidente Juscelino Kubitschek a lei número 3.115 de 16 de março de 1957, criando a RFFSA – Rede Ferroviária Federal S. A., que entrou em funcionamento no dia 30 de setembro do mesmo ano. Com a criação da RFFSA, foram reunidas 22 ferrovias, dentre elas a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, com sede em Bauru, SP, e com 1.764 km de extensão em bitola métrica. Mesmo mantendo uma relativa autonomia das ferrovias afiliadas, tanto assim que mantinham suas denominações originais, a RFFSA deu início a uma série de melhorias, especialmente na área administrativa e de padronização de equipamentos, unificando os sistemas de engates e freios, além de adquirir grande quantidade de material rodante e de tração. Os déficits diminuíram, aumentando o transporte, embora não na velocidade que o país necessitava para atender ao desenvolvimento. Em 1969, a RFFSA agrupou suas ferrovias em sistemas regionais, sendo a Noroeste renomeada 10ª Divisão Noroeste, vinculada ao Sistema Regional Centro-Sul, com sede em São Paulo, SP.

Em 1976, ocorreu nova importante reorganização, sendo a 10ª Divisão Noroeste renomeada SP 4.2 – Superintendência de Produção Bauru, ainda integrada à SR4, com sede em São Paulo, mas posteriormente desmembrada como SR10 – Superintendência Regional Bauru, com sede em Bauru. Quando, no início da década de 1990, o governo federal incluiu a RFFSA no processo de desestatização, dividindo-a em malhas, a SR10 passou a constituir a Malha Oeste, sendo a primeira a ser leiloada, no dia 5 de março de 1996. A vencedora do leilão foi a Ferrovia Novoeste S. A., que iniciou sua operação em 1 de julho do mesmo ano. Em junho de 1998, a Novoeste foi incorporada à Ferropasa – Ferronorte Participações S. A. e, em 4 de março de 2002, foi anunciada a criação da nova empresa Brasil Ferrovias S. A., integrando três ferrovias: Ferronorte, Ferroban e Novoeste. A Brasil Ferrovias S. A. passou a operar dois corredores de exportação, sendo um de bitola larga e outro de bitola métrica, este com 2.200 km e constituído em sua maior parte pelas linhas da Novoeste, iniciando-se em Corumbá e Ponta Porã, passando por Campo Grande, MS, Bauru, SP, e Sorocaba, SP, e interligando-se ao Corredor de Bitola Larga no município de Mairinque, SP, para acessar o porto de Santos, a cidade de Campinas e o polo petroquímico de Paulínia.

Cronologia

  • 1851: Início da discussão para construção de uma ferrovia ligando Mato Grosso ao litoral;
  • 1864: Guerra do Paraguai (1864 a 1870), evidenciando a falta de transportes na região;
  • 1971: Início dos estudos para construção de uma ferrovia entre Curitiba, PR, e Miranda, MT (atual MS);
  • 1904: Organização da Companhia Estrada de Ferro Noroeste do Brasil em Bauru, SP;
  • 1905: Início das obras em Bauru, no dia 15 de novembro;
  • 1906: Inauguração do trecho Bauru – Lauro Müller, com 92 km, no dia 29 de setembro;
  • 1910: Chegada à estação Jupiá, MT (atual MS), com travessia do rio Paraná por ferry boat;
  • 1914: Chegada a Porto Esperança, às margens do rio Paraguai, a 1.251 km de Bauru;
  • 1915: Encampação pelo governo federal, passando a denominar-se Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, no dia 5 de janeiro;
  • 1926: Inauguração da ponte Francisco Sá, com 1.024 m sobre o rio Paraná, no dia 12 de outubro;
  • 1937: Início dos estudos para construção do ramal de Ponta Porã;
  • 1947: Inauguração da ponte Barão do Rio Branco, atualmente mais conhecida como ponte Presidente Dutra, com 2.009 m sobre o rio Paraguai, no dia 21 de setembro;
  • 1952: Inauguração da estação de Corumbá, no dia 15 de dezembro;
  • 1957: Conclusão do ramal de Campo Grande (Indubrasil) a Ponta Porã;
  • 1957: Fundação da RFFSA – Rede Ferroviária Federal S. A., no dia 30 de setembro, sendo a ela incorporada a EFNOB, então com 1.764 km;
  • 1969: Agrupamento das ferrovias da RFFSA em sistemas regionais, sendo a Noroeste renomeada 10ª Divisão Noroeste, vinculada ao Sistema Regional Centro-Sul, com sede em São Paulo, SP;
  • 1976: Reorganização da RFFSA, sendo a Noroeste renomeada SP 4.2 – Superintendência de Produção Bauru, integrada à SR4, com sede em São Paulo, e posteriormente desmembrada como SR10 – Superintendência Regional Bauru;
  • 1979: Criação do Estado do Mato Grosso do Sul, desmembrado do Mato Grosso, no dia 1 de janeiro;
  • 1996: Leilão de desestatização da Malha Oeste pela RFFSA no dia 5 de março;
  • 1996: Início de operação da Ferrovia Novoeste S. A., vencedora do leilão, no dia 1 de julho;
  • 1998: Incorporação à Ferropasa – Ferronorte Participações S. A., em junho;
  • 2002: Incorporação da Novoeste à Brasil Ferrovias S. A., juntamente com as ferrovias Ferronorte e Ferroban, em 4 de março de 2002.

Resumeira

A história de Mato Grosso do Sul é marcada por diversos acontecimentos, como a ocupação por portugueses, a Guerra do Paraguai, a migração de pessoas e a criação do estado: 

Ocupação por portugueses

Após o Tratado de Madri, em 1750, os portugueses ocuparam o território do atual Mato Grosso do Sul. 

Guerra do Paraguai

O estado foi uma base para as tropas brasileiras, mas sofreu grandes perdas humanas e materiais. 

Migração

Após a guerra, o estado recebeu imigrantes do Sudeste e Sul do Brasil, atraídos pelas terras férteis e pela criação de gado. 

Separação do Mato Grosso

O desmembramento do Mato Grosso do Sul foi resultado de um movimento separatista liderado por políticos e empresários de Campo Grande. A separação foi motivada por fatores como a dificuldade de administrar o estado, o relevo e as características biológicas. O decreto-lei que criou o estado foi assinado em 1977 e o Mato Grosso do Sul foi oficialmente instalado em 1979. 

O Mato Grosso do Sul é um estado da região Centro-Oeste do Brasil, com Campo Grande como capital. A paisagem é marcada pelo Cerrado e pelo Pantanal, e o relevo é, em sua maioria, plano. O Pantanal MS é uma Reserva da Biosfera da UNESCO e ocupa cerca de 65% do estado