Governos militares – indústria
• Continuação das diretrizes industriais de JK;
• O golpe de 1964 pouco alterou a estrutura industrial estabelecida de 1955;
• Os militares assumiram o poder em nome do combate à dívida externa, à inflação e à austeridade financeira;
• No entanto, os efeitos das rígidas medidas econômicas adotadas levaram à falência boa parte das pequenas e médias indústrias nacionais;
• Na concepção do novo governo que assumia, o desenvolvimento se dava com grandes empresas, ou seja, as de menor porte deveriam ser limitadas;
• O período de 1964-1968 foi marcado pela chegada de inúmeras filiares de multinacionais ao país;
• Consideradas obsoletas em seus países de origem, encontravam-se facilidades e incentivos governamentais para se instalarem no Brasil, onde eram vistas como sinônimo de modernidade;
• A partir desse período, as indústrias estrangeiras aumentaram seu controle sobre diversos setores da indústria nacional, particularmente no de bens de consumo, inseridos entre os bens não duráveis;
• Setor de bens de produção nas mãos do Estado;
• A empresa privada nacional praticamente sucumbiu;
• “Milagre econômico”: altos índices de crescimento da economia brasileira e do aumento da produção industrial;
• O Brasil ia se transformando de país agroexportador em urbanoindustrial;
• O crescimento mostrou-se efêmero e o “milagre” durou pouco;
• O governo aderiu a vultosos empréstimos estrangeiros
• Vertiginoso aumento da dívida externa brasileira, que passou de cerca de 2,5 bilhões de dólares (1964), para 115 bilhões de dólares (1985);
• Exército industrial de reserva
