Membrana plasmática (plasmalema): é uma película extremamente fina e delicada que exerce severa fiscalização sobre todas as substâncias e partículas que entram e saem da célula.
Envoltórios: Glicocálix, Parede Celulósica
Membrana esquelética celulósica:
Parede celulósica: envoltório externo, espesso que confere resistência e sustentação às células vegetais.
Parede celulósica primária: parede celulósica fina, flexível observada nas células vegetais jovens.
Parede celulósica secundária: mais espessa e rígida aparece na célula que cresceu e atingiu o tamanho e a forma definitivos, depositada na superfície interna da parede primária.
Imagem: https://www.estudopratico.com.br/membrana-plasmatica-funcoes-e-estrutura/
Constituição da parede celulósica:
A parede das células vegetais é constituída por longas e resistentes microfibrilas. As microfibrilas celulósicas se mantêm unidas por uma matriz formada por glicoproteínas (proteínas ligadas a açúcares), hemicelulose e pectina (polissacarídios).
Espessura: é uma membrana viva e elástica, é muito delgada (tem entre 7,5 e 10 nm de espessura, motivo pelo qual não pode ser visualizada ao microscópio óptico comum).
Constituição química da membrana: fosfolipídios e proteínas.
Organização molecular da membrana plasmática:
Modelo hipotético-
a) Modelo de Dawson e Danielli:
Em 1954, Dawson e Danielli propuseram um modelo segundo o qual a membrana seria formada por uma camada bimolecular (central) envolvida por camadas simples de proteínas em ambos os lados (periféricas). Esse modelo admitia a presença de poros estáticos (fixos) ao longo da membrana, por onde passariam as substâncias para dentro e para fora da célula.
Atualmente, o modelo de Dawson e Danielli é pouco aceito, pois os seus poros nunca foram observados ao microscópio eletrônico.
b) Modelo de Singer e Nicholson:
Em 1972, Singer e Nicholson propuseram um outro modelo – modelo do mosaico fluido – para explicar a organização da membrana. Esse modelo é o mais aceito atualmente. Segundo o mesmo, as moléculas de proteínas estariam “mergulhadas” em uma camada bimolecular de lipídios. Algumas proteínas teriam função enzimática, podendo alterar a sua forma, abrindo uma “passagem” que permitiria o fluxo de substâncias hidrossolúveis. As substâncias lipossolúveis se difundiriam por entre os lipídios da camada bimolecular fluida. Assim estaria explicado o intercâmbio de diferentes substâncias entre os meios intracelular e extracelular.